terça-feira, 3 de agosto de 2004

Relatório, legitimidade e futuro

Há uma legitimidade funcional do Ministério Público: a que é aferida pela análise dos resultados do seu desempenho. Ao longo dos anos, a Procuradoria-Geral da República tem produzido um Relatório Anual que é um repositório, sem imaginação, de alguns números com interesse e de algumas lamentaçãoes sem retorno. Não chega para convencer e, muito menos, para legitimar.
O Relatório deveria ser uma reflexão exaustiva sobre o que se fez e um propósito sobre o que se fará. Não sendo uma coisa nem outra, a gestão, a articulação e a motivação de mil e tal magistrados fica na dependência dos acasos. Os exemplos abundam e não dignificam.
O Ministério Público tem a obrigação de explicar os resultados que obteve: os bons e os maus. Tem de explicar as razões dos êxitos e das misérias. Não para conquistar os votos de quem quer que seja mas para possibilitar que todos possam escrutinar o seu trabalho.
A credibilidade passa pela transparência. Uma estrutura que tão pouco sabe de si e que confunde discrição com secretismo não terá capacidade de regeneração. O Ministério Público luta contra o tempo e contra a sua rotina. Talvez fosse precisa a coragem de recomeçar.
In direitos

El Tribunal Constitucional suspende por primera vez una euroorden para la entrega a Francia de un español

El Tribunal Constitucional ha suspendido por primera vez una euroorden, desde su entrada en vigor el 1 de enero de 2004. El alcance de la euroorden suspendida era la entrega a Francia de un español, Antonio Contreras, acordada por el pleno de la Sala de lo Penal de la Audiencia Nacional el pasado mes de junio. La suspensión provisional decidida por el máximo intérprete de la Constitución impedirá que Contreras, reclamado por la justicia francesa por tráfico de cannabis, sea entregado al país vecino, mientras se tramita el recurso de amparo interpuesto.

Inicialmente, la Sección Cuarta de la Sala de lo Penal de la Audiencia Nacional se opuso en enero de este año a la entrega de Contreras a Francia, en un procedimiento de extradición. La Audiencia Nacional invocó el principio de reciprocidad; ya que Francia no entregaba a sus nacionales reclamados por España en los procedimientos de extradición, tampoco España tenía por qué entregar a Contreras.

En marzo de 2004, a la entrada en vigor en Francia de la euroorden, las autoridades francesas, obligadas ya en virtud de ese instrumento jurídico a entregar a sus nacionales reclamados por España, volvieron a reclamar a Contreras. El 4 de junio último, el pleno de la Sala de lo Penal de la Audiencia Nacional autorizó finalmente la entrega de Contreras, para unificar criterios en materia de euroorden, a la vista de que, de acuerdo con la nueva normativa, había desaparecido la causa que impedía la entrega.

"Cosa juzgada"
Contra la decisión de la Audiencia Nacional, el abogado de Contreras recurrió en amparo ante el Tribunal Constitucional, con el argumento de que la Audiencia Nacional se había vuelto a pronunciar sobre una "cosa juzgada" a favor de su patrocinado en el procedimiento de extradición.

La Sala Primera del Tribunal Constitucional ha admitido a trámite el recurso de amparo y ha decidido que, mientras lo tramita, se suspenda la euroorden respecto a Contreras. En ausencia de los magistrados Roberto García-Calvo y Pablo Pérez Tremps, la resolución de suspensión de la euroorden ha sido tomada por tres de los cuatro integrantes de la sala, presidida por la titular del Tribunal, María Emilia Casas, con la que votaron, "dada la urgencia del caso", Javier Delgado y Manuel Aragón Reyes.

En cambio, se opuso Jorge Rodríguez-Zapata, quien acepta la admisión a trámite del recurso, pero considera que "no procedía la suspensión provisionalísima adoptada", ya que se "pondrá en peligro" la ejecución de la euroorden. Rodríguez-Zapata critica a la mayoría: "Nuestra intervención hará difícil que la autoridad nacional cumpla las obligaciones que le exige nuestra ley interna".

EFE - Madrid
EL PAÍS - España - 03-08-2004

Legislação do dia

Portaria n.º 975/2004. DR 181 SÉRIE I-B de 2004-08-03 – Ministério das Finanças: Aprova o novo modelo oficial da declaração modelo n.º 11, as tabelas I e II e as respectivas instruções de preenchimento. Revoga a Portaria n.º 76/2002, de 1 de Julho [regulamentação do envio, em suporte informático, pelos notários, conservadores, secretários judiciais e secretários técnicos de justiça da relação dos actos praticados nos seus cartórios e conservatórias e das decisões transitadas em julgado no mês anterior dos processos a seu cargo, que sejam susceptíveis de produzir rendimentos sujeitos a IRS, e pelos notários da relação dos actos ou contratos sujeitos a Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), ou dele isentos, exarados nos respectivos livros de notas]

Portaria n.º 977/2004. DR 181 SÉRIE I-B de 2004-08-03 – Ministério da Justiça: Aprova o Regulamento de Gestão do Fundo de Garantia Financeira da Justiça

A liberdade de exercício da profissão de advogado

Recommandation Rec(2000)21
du Comité des Ministres aux Etats membres
sur la liberté d’exercice de la profession d’avocat

(adoptée par le Comité des Ministres le 25 octobre 2000,
lors de la 727e réunion des Délégués des Ministres)


  • Principe I - Principes généraux concernant la liberté d'exercice de la profession d'avocat
  • Principe II - Formation juridique, formation continue et accès à la profession d'avocat
  • Principe III - Rôle et devoirs des avocats
  • Principe IV - Accès de toute personne à un avocat
  • Principe V - Associations
  • Principe VI - Mesures disciplinaires

A independência, eficácia e função dos juizes

Recommandation n° R (94) 12
du Comité des Ministres aux Etats membres
relative à l'indépendance, l'efficacité et le rôle des juges
(adoptée par le Comité des Ministres le 13 octobre 1994,
lors de la 516e réunion des Délégués des Ministres)

  • Champ d'application de la recommandation
  • Principe I - Principes généraux concernant l'indépendance des juges
  • Principe II - Autorité des juges
  • Principe III - Conditions de travail adéquates
  • Principe IV - Associations
  • Principe V - Responsabilités judiciaires
  • Principe VI - Exercice défaillant des responsabilités et fautes disciplinaires