domingo, 11 de agosto de 2013

COMENTÁRIO: Marcelo remete para 2015 decisão sobre presidenciais

Professor não se excluiu da corrida a Belém e criticou governo e PSD sobre gestão do caso da demissão de Joaquim Pais Jorge
Desta vez, Marcelo Rebelo de Sousa não foi tão categórico a afastar-se da futura corrida presidencial. Ontem, no habitual comentário na TVI, o professor, depois de questionado pela jornalista Judite de Sousa, remeteu para a "primavera de 2015" uma decisão sobre os candidatos. Sendo que, à direita, Marcelo sugere como um dos mais bem posicionados para suceder a Cavaco Silva.
Sobre a polémica dos swaps e da demissão do secretário de Estado Joaquim Pais Jorge, Marcelo Rebelo de Sousa criticou, ontem, a coordenação e comunicação do governo e do PSD para resolver o caso. O comentador chegou a dizer que um comunicado partido continha uma "coisa maravilhosa": pedia para investigar um eventual crime de ocultação do défice. "O PSD acusou o Citibank de uma atuação criminosa", considerou Marcelo, já que foi o banco quem propôs, em 2005, dos contratos de swap ao governo de José Sócrates, que teriam como efeito a redução do défice.
No habitual comentário dominical na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa deixou a entender que o recurso ao Ministério Público, pedido pelo PSD, foi um erro: "Os políticos queixam-se que a justiça passa a vida a meter o bedelho na política e a criticar a judicialização da mesma e depois chamam-na para investigar".
Sobre Joaquim Pais Jorge, o comentador declarou ainda que ficaram muitas dúvidas por esclarecer na demissão de Joaquim Pais Jorge.
Como, por exemplo, se esteve ou não em reuniões com os assessores de José Sócrates, qual era o seu grau de conhecimento das propostas feitas para um swap associado às contas pública e porque é que o documento com a proposta do Citigroup, revelado na semana passada foi manipulado?

Diário de Notícias, 11 Agosto 2013

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